segunda-feira, 25 de setembro de 2023

MÓODULO 35 - As regências na escrita e na fala

 • A regência verbal estuda a relação de dependência entre o complemento verbal (termo regido) e o verbo (termo regente).

• A diferença entre a linguagem formal e a informal, ou entre a língua escrita e a língua oral, reflete-se no uso de alguns verbos. Há verbos que, em função da regência, ganham mais de um sentido.

• Regência nominal é a relação de dependência que se estabelece entre um nome (ou sintagma nominal) – chamado termo regido – e outro nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), chamado termo regente.

• O complemento nominal (termo regido) é um nome sempre precedido de uma preposição. A preposição que precede o termo regido é selecionada de acordo com o nome do qual o termo regido depende.

• A variação linguística é o fenômeno que ocorre com as línguas do mundo todo e consiste em fatores diversos que interferem na maneira como as pessoas utilizam a linguagem.

• As alterações linguísticas incidem no uso das regências verbal e nominal na norma-padrão e no português brasileiro coloquial oral.

MÓDULO 31 - Texto dissertativo: discussão de ideias

 • A leitura de textos dissertativos complexos será mais eficiente se o leitor utilizar certos procedimentos e estratégias, como: sublinha em frases que traduzem as ideias-núcleo dos parágrafos, esquema das ideias-núcleo, resumo de partes ou da totalidade do texto.

• As competências linguísticas e, sobretudo, o domínio da língua portuguesa são qualidades essenciais para o bom desempenho escolar e profissional.

MÓDULO 29 - Seleção lexical em texto argumentativo

 • Alguns dos fatores que determinam a seleção lexical no texto são: tema, intenção, gênero textual, suporte textual, destinatário, língua escrita ou oral, nível de formalidade da linguagem.

• O objetivo do texto argumentativo é influenciar ideias e comportamentos do interlocutor (leitor, ouvinte, internauta), daí ser construído com base em argumentos para sustentar ou refutar um ponto de vista.

• Os textos de opinião habitualmente são organizados por meio de uma seleção de recursos argumentativos que orientam o sentido para determinada direção no intuito de manter o interesse do leitor e obter sua adesão às ideias apresentadas.

• A vírgula isola o elemento intercalado entre o conector e a oração subordinada e que pode ser subtraído.

• Usa-se a letra g representando o som /j/ nas palavras derivadas de outras com g; nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: viagem, fuligem, ferrugem; nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Usa-se a letra j nas palavras que derivam de outras que empregam j; nas formas de verbos terminados em -jar e nas palavras de origem tupi, árabe e africana.

módulo 28 - Literatura e ideias: crítica social

 • Na arte e na literatura, o autor cria, inventa fatos e seres concretos que, por serem exemplares, representam ideias gerais.

• Geralmente, o autor não explicita a temática (teses, ideias, reflexões, críticas), que subjaz ao texto e deve ser interpretada pelo leitor.

• A sátira é um texto crítico que provoca o riso e a reflexão por meio do exagero de descrições, situações e comportamentos.

• O ato de ler realiza-se em dois níveis, concomitantes e interdependentes: o nível horizontal, do entendimento dos significados imediatos e das relações entre as partes do texto (relações sintáticas), e o nível vertical, da interpretação de significados profundos e velados do texto.

MÓDULO 26 - A linguagem nos movimentos argumentativos

 • O movimento argumentativo indica o posicionamento assumido pelos argumentadores na defesa de uma ou mais opiniões sobre um tema.

• Os movimentos argumentativos são:

• Movimento de sustentação: articula uma posição de concordância em relação a uma tese.

• Movimento de refutação: articula uma posição de discordância em relação à tese ou à sua sustentação.

• Movimento de negociação: articula uma tese que relativiza os posicionamentos, concordando com uns e discordando de outros.

• Operadores argumentativos são elementos linguísticos capazes de sinalizar o rumo para o qual a argumentação se dirige.

• A vírgula isola orações ou termos de orações que desempenham a mesma função sintática.

• A letra x representando o som /x/ é geralmente usada depois de ditongos, em palavras iniciadas por en-, palavras de origem indígena ou africana, palavras inglesas aportuguesadas e após a sílaba me-.

MÓDULO 25- Leitura de imagem: redes sociais

 • A leitura de uma fotografia deve combinar a observação do conteúdo (o assunto, a cena fotografada) e dos meios de expressão (linguagem visual, técnicas e escolhas do fotógrafo para captar a imagem).

• Além da representação documental da realidade, uma foto pode adquirir significados simbólicos, que devem ser interpretados pelos observadores.

• As redes sociais permitem a interação entre usuários. As postagens são compartilhadas e comentadas por visitantes e seguidores.

• Os comentários exprimem opiniões sobre as postagens e podem desdobrar-se em discussões e mesmo em polêmicas (comentários sobre comentários). As opiniões muitas vezes são manifestações emocionais, sem a sustentação de argumentos sólidos.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

MÓDULO 36 - VÍTIMAS, CRIMES, DETETIVES, INVESTIGAÇÕES: INTRODUÇÃO À NARRATIVA POLICIAL

• A narrativa policial envolve mistério e suspense.

• São personagens recorrentes nesse gênero: o detetive, a vítima e o criminoso.

• A resolução do mistério é obtida por dedução ou é fruto de investigações. 






Toda narrativa policial apresenta um crime, um delito, e alguém disposto a desvendá-lo, mas nem toda narrativa em que esses elementos aparecem pode ser classificada como policial. Isto porque além da presença destes elementos é preciso uma determinada forma de articular a narrativa, de construir a relação do detetive com o crime e com a narração etc. Sua gênese, seu ponto de partida é sempre uma dada situação de enigma. O enigma atua, então, como desencadeante da narrativa, e a busca de sua solução, a elucidação, o explicar o enigma, o transformar o enigma em um não-enigma é o motor que impulsiona e mantém a narrativa; quando se esclarece o enigma, se encerra a narrativa.  Para se pensar a narrativa policial, é importante destacar dois pontos desse texto.

 O primeiro deles é a substituição da intuição e do acaso pela presença da precisão e do rigor lógico na criação literária. Poe acredita que nada, no ato de criar literatura, pode ser atribuído ao acaso, mas que tudo caminha rigorosamente para a solução desejada.

 Um segundo ponto, correlato deste, é que então a história deve ser escrita ao contrário, de trás para diante, para que todos os incidentes convirjam para o fim desejado.

No romance enigma, a primeira história (a do crime) não estando imediatamente presente no livro, as investigações (e a narrativa) começam após o crime, presente na narrativa através da narração dos personagens diretamente envolvidos nele; a segunda história (a do inquérito ou investigação) é o espaço onde os personagens, especialmente o detetive e o narrador, não agem, mas simplesmente detectam e investigam uma ação já consumada.

Encontramos, também, no chamado romance enigma, uma das consequências básicas dessa estrutura: a imunidade do detetive. Uma vez que os personagens da segunda história, a do inquérito, não agem, mas apreendem sobre uma ação passada, e que as narrativas são elaboradas em forma de memória, via de regra, pelo amigo ou memorialista do detetive central, diminuem, em princípio, as possibilidades de o detetive morrer ou sofrer grandes danos no desenrolar da narrativa. Fato esse perfeitamente "enquadrável" na perspectiva inicial da narrativa policial, dada pela concepção do detetive não como um personagem, mas como uma "máquina de pensar". E as máquinas não morrem. O detetive não é uma pessoa, mas uma máquina semelhante a um homem apenas no que diz respeito às faculdades do intelecto.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

MÓDULO 34 Narrativa de mistério

 MÓDULO 34 Narrativa de mistério


• Nas narrativas de mistério, a escolha do foco narrativo e o tratamento dado a ele são recursos importantes para provocar os efeitos pretendidos (enigma, expectativa, surpresa, etc.):

− limitação do ponto de vista da narração pela escolha do foco narrativo em 1a pessoa;

− assunção do ponto de vista de uma personagem (ponto de vista limitado), no foco narrativo em 3a pessoa;

− ocultação de informações ou fornecimento de pistas falsas ao leitor, no foco narrativo em 3a pessoa.

• O leitor deve estar sempre atento aos índices fornecidos pelo narrador e formular hipóteses sobre o significado dos acontecimentos narrados.

• As falas das personagens podem ser apresentadas de dois modos:

− por meio do discurso direto, ou seja, da reprodução fiel do que a personagem disse no momento em que os fatos aconteciam – estrutura básica:

verbo (disse, perguntou, indagou, respondeu, pensou, etc.) + dois-pontos + mudança de parágrafo + travessão ou aspas;

− por meio do discurso indireto, ou seja, da incorporação da fala da personagem na fala do narrador – estrutura básica: verbo (do mesmo tipo empregado no discurso direto) + conjunção (que ou se) e adaptação dos tempos verbais, pessoas do discurso, advérbios, etc.

• As estruturas básicas dos discursos podEm ser modificadas e misturadas (discurso indireto livre).








MÓDULO 33 - O podcast

 MÓDULO 33 - O podcast


• O podcast tem inúmeras finalidades. Nesse Módulo, privilegiamos a divulgação de conhecimento ou opinião.

• A seleção do assunto a ser tratado depende também do interesse do ouvinte.

• A produção de podcast exige empenho na coleta de informações.

• A qualidade das informações e a checagem das fontes deve ser uma constante.

• Textos para serem lidos e para serem ouvidos são escritos de forma diferente.

• O roteiro escrito deve ser direto e objetivo.

• Textos para divulgação oral devem ser escritos e revisados, como aqueles para divulgação impressa.

• A gravação de podcast depende de ensaio e preparação do produtor.











MÓDULO 31 - Combinação de gêneros textuais

 MÓDULO 31 - Combinação de gêneros textuais


• Os tipos ou modalidades textuais são poucos e se definem por características linguísticas e finalidades comunicacionais. Costumam-se indicar seis tipos: o narrativo, o descritivo, o injuntivo, o expositivo (explicativo), o argumentativo e o dialogal (este, reconhecido por alguns autores).

• Os gêneros textuais são inúmeros e podem ter existência duradoura ou efêmera.

• A inclusão de um texto em um gênero textual é definida em função dos tipos ou modalidades textuais predominantes, da finalidade, do suporte em que é realizado ou divulgado, da estrutura, do conteúdo temático, etc.

• Um texto pertencente a um gênero pode conter partes classificáveis em outros gêneros.




quinta-feira, 10 de agosto de 2023

MÓDULO 30 Da redação da notícia à divulgação do jornal

 • A edição de jornal se dá em etapas relativamente fixas. A produção e a revisão dos textos, a preparação da versão final, a diagramação das páginas e a divulgação são partes dessas etapas.

• A notícia tem estrutura definida, que deve ser levada em conta. Isso também se aplica à linguagem, que deve ser objetiva, direta e clara.

• Na revisão da notícia de jornal, os aspectos estruturais do texto são tão importantes quanto as questões de linguagem.

• A versão final desse texto depende do suporte em que será veiculado.

MÓDULO 23 - Colocação pronominal

 • A colocação dos pronomes pessoais átonos trata da disposição desses pronomes em relação a um vocábulo tônico da frase, no caso o verbo ou uma locução verbal.

• Há três posições possíveis para o pronome átono: próclise, mesóclise e ênclise. Havendo locução verbal, a posição do pronome pode relacionar-se com o verbo auxiliar ou com o verbo principal.

• Apesar de na linguagem escrita e falada formal haver critérios normativos para determinar o lugar que o pronome pessoal átono deve ocupar em relação ao verbo, essa posição subordina-se aos seguintes fatores:

− a variedade da língua utilizada e a modalidade: falada ou escrita;

− o modo como as palavras estão dispostas no enunciado;

− o efeito sonoro produzido pelos elementos que compõem o enunciado.

• A posição mais comum do pronome oblíquo átono no português brasileiro é a próclise. Casos de ênclise podem indicar o emprego da variedade culta, em que a linguagem é fortemente monitorada. A mesóclise é empregada em textos escritos formais.


terça-feira, 1 de agosto de 2023

MÓDULO 22 - Narrativa fantástica: fronteiras entre a ficção e a realidade

 • Verossimilhança externa é a semelhança dos elementos ficcionais com o mundo real conhecido pelo leitor.

• Na narrativa realista, os elementos ficcionais (personagens, ações, acontecimentos) são semelhantes aos do mundo real (verossimilhança externa).

• Na narrativa maravilhosa, há elementos ficcionais que remetem ao sobrenatural, ou seja, que não podem ser explicados pelas leis do mundo natural.

• Na narrativa fantástica, os elementos ficcionais provocam dúvidas no leitor, podendo ser explicados como manifestações sobrenaturais, ou apenas como fatos estranhos (coincidências, sonhos ou ilusões).

• O assunto de um texto narrativo é a história que ele conta.

• A temática é o conjunto das ideias (temas abstratos) que podemos interpretar com base no assunto.

MÓDULO 20 - Orações subordinadas adverbiais

 • A oração subordinada adverbial tem função de advérbio, ou seja, ela modaliza o verbo da oração principal.

• A oração subordinada adverbial é iniciada por conjunção ou locução conjuntiva subordinativa, que opera sua transposição.

• Os sentidos expressos pelas orações subordinadas adverbiais podem se agrupar em quatro tipos de relação: causalidade, temporalidade, contraste e comparação.

• As orações subordinadas adverbiais podem se classificar como: causal, consecutiva, temporal, condicional, concessiva, final, comparativa, conformativa e proporcional.

• A oração subordinada adverbial é separada por uma vírgula quando antecede a oração principal; ou por duas vírgulas quando vem intercalada.

• O hífen é empregado em palavras compostas:

− cujo prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento, mas não naquelas em que o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento nem naquelas em que o prefixo termina em vogal, e o segundo elemento começar por s ou r (quando há a duplicação dessas letras na grafia do composto);

− em que o segundo elemento começar por h.

MÓDULO 28 - Divulgação científica

 • Textos científicos (ou de comunicação científica) são produzidos por pesquisadores com a finalidade de compartilhar suas pesquisas com outros cientistas.

• Os textos científicos são complexos, escritos com linguagem técnica.

• Textos de divulgação científica são escritos por profissionais da ciência, educadores ou jornalistas, com a finalidade de divulgar conhecimentos científicos para um público leigo.

• Os textos de divulgação científica são menos complexos e evitam o uso de terminologia científica, ou a explicam quando o uso é necessário.

• Jornalismo científico é um ramo do jornalismo que desenvolve pautas de divulgação científica – artigos, notícias, reportagens.

MÓDULO 25 - Textos jornalísticos: manchetes e títulos

 Objetividade e isenção são características recomendáveis para a linguagem jornalística, sobretudo nas matérias noticiosas, mas nem sempre são realizadas nos textos reais.

• Os detalhes da linguagem, sobretudo a escolha lexical, permitem perceber as opiniões pessoais do autor do texto e a quebra da isenção.

• A atenção e a capacidade analítica possibilitam a realização de leituras mais profundas e mais críticas, evitando a recepção passiva e ingênua das informações.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

MÓDULO 17 - Orações subordinadas adjetivas

 MÓDULO 17 - Orações subordinadas adjetivas


• A oração subordinada adjetiva tem a mesma função do adjetivo, ou seja, ela é um desses termos (estruturado como oração) que se refere a um nome que está na oração principal.

• Os pronomes relativos são transpositores que retomam o sintagma antecedente e inserem a oração transposta na anterior.

• O pronome relativo tem as funções: anafórica (retoma um termo antecedente); sintática (tem valor sintático na oração transposta) e conectiva (insere a oração transposta na principal).

• O pronome relativo é um conectivo que sempre tem conteúdo semântico e, portanto, deve ter função sintática dentro da oração que introduz. Que, quando pronome relativo, diferencia-se do que conjunção porque é anafórico.

• Enquanto a oração subordinada adjetiva restritiva identifica um subconjunto dentro de um conjunto maior, a adjetiva explicativa diz algo que se aplica a todo o conjunto abrangido pelo nome ou sintagma nominal que funciona como seu antecedente.

• A oração explicativa é separada da sua oração principal por vírgula.







• O ponto e vírgula é empregado para separar orações coordenadas marcadas por vírgula em enunciados extensos e atribuir à oração ênfase maior que a produzida pela vírgula.

• A letra inicial maiúscula é empregada:

− na primeira palavra de obras;

− em apelidos e em nomes:

- de entidades sagradas, lugares, carros, embarcações, topônimos; que designam altos cargos;

− de astros;

- dos pontos cardeais e colaterais que designam regiões;

− de festas religiosas, exposições, feiras culturais...

• A letra inicial minúscula é empregada nos nomes:

− de povos;

− dos dias da semana, dos meses e das estações do ano;

− de acidentes geográficos;

− dos pontos cardeais quando não indicam direções;

− de astros quando usados no sentido figurado ou indicativos da luz ou do lugar iluminado

MÓDULO 22 - Texto didático-expositivo

MÓDULO 22 - Texto didático-expositivo


• A capacidade de ler textos didáticos é essencial para o desenvolvimento da autonomia do estudante.

• A leitura do texto didático (leitura de estudo) exige concentração e métodos específicos.

• A identificação das palavras-chave dos parágrafos e a esquematização das ideias centrais do texto são procedimentos eficazes de estudo pela leitura.

• A crônica jornalística moderna é um texto de características flutuantes entre o jornalismo (texto informativo), a prosa ficcional, a poesia e outros gêneros.

• Entre as principais características da crônica estão a ligação com o tempo presente (atualidade), a efemeridade (só perduram quando publicadas posteriormente em livros), a brevidade, a leveza, a coloquialidade e o humor.

MÓDULO 21 - Participando da vida pública: o abaixo-assinado

 MÓDULO 21 - Participando da vida pública: o abaixo-assinado


Um abaixo-assinado pode ter diferentes finalidades: criticar, solicitar, elogiar, etc. O assunto, porém, deve

ser de interesse comum.

• A estrutura do abaixo-assinado pode variar ligeiramente, mas a linguagem utilizada é, em geral, formal.

• Com o advento da internet, o abaixo-assinado teve sua estrutura alterada, adaptando-se ao novo suporte.

MÓDULO 19 - Textos normativos, leis e estatutos

 MÓDULO 19 - Textos normativos, leis e estatutos

Leis são normas escritas destinadas a regular comportamentos, garantir direitos e estabelecer deveres dos membros de uma sociedade.

A principal lei de um Estado Democrático é a Constituição, que regula os poderes do Estado, garante os direitos fundamentais, as liberdades civis e a proteção jurídica dos cidadãos. Uma lei não pode contradizer a Constituição.

Lei ordinária é a lei comum, que regulamenta a maioria das matérias que interessam diretamente ao cidadão.

Para consultar e citar uma lei, o leitor precisa conhecer a organização do texto, que, conforme sua extensão, se divide em partes, livros, títulos, capítulos, seções, subseções, artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens. As leis pouco extensas apresentam pelo menos os artigos.

MÓDULO 15 - De volta ao texto teatral

MÓDULO 15 - De volta ao texto teatral


A base do texto teatral é o diálogo. Por meio dele é que se conhece o desenrolar dos fatos.

As rubricas são elementos tão fundamentais desse texto quanto as falas das personagens.

As principais modalidades do teatro, desde os gregos, são a comédia e a tragédia. Mas existem ainda a farsa, o auto e outras modalidades menos comuns.

Essas diversas modalidades estão ligadas também à temática abordada e às intenções do autor.

módulo 16 - Poemas que contam história

módulo 16 - Poemas que contam história


Os três gêneros literários – lírico, narrativo e dramático – não existem de forma pura. São categorias abstratas, úteis para a classificação das obras segundo as características predominantes em cada uma.

Nem todo poema é lírico; textos dos gêneros narrativo e dramático também podem ser escritos em versos.

Efeitos de sentido produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros.

Glossário básico de termos relacionados à poesia. 

Os versos podem ser metrificados ou livres (sem contagem de sílabas). Em língua portuguesa, as medidas variam, tradicionalmente, de uma a doze sílabas.

MÓDULO 13 - O texto teatral: teatro popular

 MÓDULO 13 - O texto teatral: teatro popular


O teatro popular tem raízes antigas, remontando às comédias greco-latinas e ao teatro medieval.

A comédia de costumes enfoca criticamente os hábitos de um grupo social contemporâneo do autor.

Embora muito realística, a arte dramática é uma linguagem e utiliza inúmeras convenções. Na comédia popular são comuns: o exagero da caracterização de personagens-tipo, o uso de disfarce e esconderijos conhecidos pelos espectadores, o uso do aparte.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

MÓDULO 15 - Opinar e argumentar


• A opinião está sujeita aos valores e à cultura do emissor, portanto, não deve ser confundida com a verdade.

• Nos textos de opinião, escreve-se sobre um tema, emitindo uma opinião e justificando-a com argumentos.

• Nos textos de opinião, a validade da tese está ancorada na qualidade dos argumentos que a justificam.

• Há vários tipos de argumento e todos são igualmente válidos, mas um argumento pode ser mais convincente (mais forte) que outro, dependendo do tema e do interlocutor. O enunciador deve, portanto, levar isso em conta para a seleção dos melhores.

TIPOS DE ARGUMENTOS:

1.Argumento de autoridade

É quando se utiliza uma personalidade importante para o tema que se está abordando ou até mesmo uma fala dela para enfatizar ainda mais seu ponto de vista sobre o assunto.

Pensando no problema da persistência do racismo na sociedade brasileira, Nelson Mandela é uma figura fundamental, visto que foi um advogado e ativista que sentiu na pele e combateu a segregação racial existente na África do Sul, se tornando inclusive presidente do país. Além disso, venceu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e é  considerado um líder importante da África Negra.

2. Argumento histórico

Esse argumento relaciona-se ao tempo e a história; é quando o candidato trás algum evento que aconteceu no passado e foi relevante como argumento para comprovar sua tese.

Ainda tratando-se do tema da persistência do racismo na sociedade brasileira, é pertinente fazer-se uma reflexão acerca do período da escravidão, que foi um momento da história em que negros eram escravizados e usados como moeda de troca.

3. Argumento de exemplificação

O argumento de exemplificação pode estar ligado ao uso de dados estatísticos, uma vez que é a citação de fatos que aconteceram e enfatizam o posicionamento do candidato frente ao problema.

Por exemplo, ainda sobre o tema da persistência do racismo na sociedade brasileira, é coerente usar como exemplo o assassinato do músico negro pelo exército no Rio de Janeiro, que teve o carro alvejado por balas porque foi considerado suspeito pelos militares.

4. Argumento de provas concretas

O argumento de provas concretas também está relacionado ao uso de informações e dados estatísticos, principalmente números. Se realizadas por meios conhecidos e legitimados na mídia pela sociedade, são informações confiáveis e incontestáveis.

Na persistência do racismo na sociedade brasileira é coerente usar o dado estatístico do Atlas da Violência, que afirma que 75% das vítimas de homicídio no país são negras.

5. Argumento de comparação

São ótimos para fazer uma relação entre duas ideias com o objetivo de compará-las. Assim, é possível apontar as semelhanças ou as diferenças que elas possuem.

Comparar o racismo dos EUA - que foi mais intenso e mais evidente, visto que foi marcado pela segregação racial - com o processo que ocorreu no Brasil (menos intenso no que diz respeito à segregação racial, mas muito velado e pouco evidente na sociedade nos dias atuais) pode ser uma excelente estratégia de comparação com relação a persistência do racismo na sociedade brasileira.

MÓDULO 14 - Orações coordenadas e orações subordinadas substantivas


• Os dois processos de articulação entre as orações de um texto são a coordenação e a subordinação.

• Os conectores estabelecem a ligação entre as orações e, ao mesmo tempo, têm uma função semântica. Isso significa que podem expressar sentidos diversos – como as ideias de adição, oposição, causalidade, condicionalidade, temporalidade, proporcionalidade, entre outras –, contribuindo para a clareza, a coesão e a coerência dos enunciados.

• Na coordenação, as orações estão lado a lado, de modo que uma não faz parte da outra. Elas são sintaticamente independentes e estão no mesmo nível porque uma não depende da outra.

• Na subordinação, uma oração está “embutida” em outra. Ambas formam um conjunto no qual um dos termos é uma oração subordinada. Em outras palavras, toda oração subordinada exerce uma função que falta à sua principal.

• As relações de sentido pretendidas pelo enunciador ao formular orações coordenadas podem vir expressas pelas seguintes conjunções:

− Aditiva: expressa ideia de adição, acréscimo.

− Alternativa: relaciona orações em que o que é dito em uma não funciona para a outra, ou seja, há uma alternância, uma opção ou escolha.

− Adversativa: expressa basicamente uma relação de contraste entre dois fatos ou duas ideias ou indica a quebra de uma expectativa gerada pelo que se diz na primeira oração.

− Explicativa: empregada quando a oração anterior exprime ordem/conselho, ou então uma suposição.

- Conclusiva: introduz a conclusão que se tira de uma ideia ou um fato expresso na primeira oração.

• A oração subordinada é aquela que exerce função sintática em relação à oração principal. É introduzida por um transpositor, isto é, palavra ou locução que cria sintagmas ou orações que se convertem em termo de outra oração.

• A oração subordinada substantiva tem valor de substantivo e, portanto, pode ter o mesmo papel de um

termo de oração cujo núcleo é um substantivo (sintagma nominal).

• Existem os complementos de verbos – objeto direto e objeto indireto – e o de nomes, chamado complemento nominal, que se liga a substantivos, adjetivos e advérbios.

• Não se emprega a vírgula entre a oração principal e sua subordinada substantiva, a menos que um termo ou uma oração estejam intercalados entre elas.

• A letra c cedilhada é empregada em:

− substantivos derivados de palavras terminadas em: -to, -tivo, -tor;

− substantivos terminados em -tenção, derivados do verbo ter;

− substantivos derivados de verbos dos quais se retira a desinência r;

− após ditongo quanddo houver o fonema /s/;

− palavras com os sufixos -aça(o), -uça(o), -açar, -ança, -ença, -iça(o).

MÓDULO 13 - Ritmos e estratégias narrativas: um conto de Machado de Assis (I)


• Para ser bem realizada, a leitura de textos longos e/ou complexos exige a interrupção periódica para recordar/resumir o que foi lido.

• Na obra literária, os mínimos detalhes são importantes para a construção/apreensão do sentido e para a expressividade do texto.

• A narrativa tradicional (narrativa de enredo) estrutura-se em movimentos: motivação, evolução do conflito até o ponto culminante, alívio da tensão, desenlace.

• A manipulação do foco narrativo e dos pontos de vista da narração é uma das estratégias do autor para criar suspense, pois permite ocultar fatos importantes que só serão revelados mais tarde.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

MÓDULO 10 - NARRATIVAS LONGAS: A NOVELA E O ROMANCE

A origem do gênero novela remonta à Idade Média, quando tiveram grande voga as novelas de cavalaria.

As novelas têm estrutura mais simples e satisfazem principalmente o gosto pelas narrativas episódicas, centradas na ação. 

O romance é o gênero literário narrativo com obras de maior complexidade e, frequentemente, de maior extensão.

O romance é resultado das transformações sofridas pelas novelas ao longo do século XVIII e consolidadas no século XIX.

O romance é o gênero literário narrativo de maior flexibilidade e possui uma amplitude que o torna o

mais adequado para a representação das vivências e dos conflitos do homem moderno e contemporâneo.

O termo romance como nome de um gênero literário não deve ser confundido com referência a histórias sentimentais. O romance pode desenvolver qualquer temática, sendo o amor apenas uma das possibilidades.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

MÓDULO - Carta aberta

 Os conceitos de gênero e tipo textual não devem ser confundidos.

Os gêneros textuais podem ser reconhecidos por sua estrutura, conteúdo, linguagem e finalidade.

A carta aberta tem semelhanças com outros gêneros epistolares, mas difere deles por sua finalidade.

A carta aberta pode ter diferentes finalidades: criticar, solicitar, elogiar, etc. O assunto, porém, é sempre

de interesse comum.

A carta aberta é instrumento de participação na vida social; produzi-la é um exercício de cidadania.

A linguagem da carta aberta deve ser formal e sua estrutura, adequada ao suporte.

MÓDULO 08 - Marcas de modalização em uma carta aberta

 A carta aberta é um gênero textual argumentativo, da esfera pública, cuja finalidade, em geral, é expressar protesto em relação a problemas sociais de interesse coletivo.

• A modalização reforça o poder de persuasão da carta aberta.

• Modalização é o resultado da atitude do enunciador em relação ao que comunica, por meio da fala ou

da escrita.

• Não existe interação comunicativa sem modalização, já que os interlocutores sempre incluem em sua fala ou escrita pontos de vista e argumentos em relação ao assunto tratado, no intuito de explicitar dúvida, certeza, emoção, ênfase, entre outros.

• A argumentatividade, que resulta de estratégias utilizadas no texto para levar o leitor em direção às conclusões desejadas pelo enunciador, está associada à modalização.

A seleção lexical visa à modalização, que pode ser expressa por recursos linguísticos, como a utilização de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas, verbos e locuções verbais, advérbios e locuções adverbiais que denotam juízos de valor sobre acontecimentos e fatos.

• Na escolha lexical que visa à modalização, os verbos desempenham uma função relevante devido à riqueza de sentidos e à variedade das suas formas.

• O final do vocativo das cartas pode ser pontuado pela vírgula ou por dois-pontos.

• O acento grave é usado na escrita para indicar a crase (ou fusão) da preposição a com o artigo a ou a vogal a inicial dos pronomes aquele, aquela, aquilo.

• A crase ocorre sempre que um a (o da preposição) se junta a outro a.

• A crase existe antes de palavras femininas, já que estas são antecedidas pelo artigo a.

• Não há crase antes de palavras masculinas, porque elas não aceitam o artigo feminino a.

módulo 07 - Pesquisa na internet: texto instrucional (tutorial)

Tutorial é um gênero de texto instrucional, geralmente multimodal, que dá instruções, passo a passo, de

como realizar uma tarefa.

Para serem mais eficientes, as buscas na internet necessitam de escolha criteriosa de palavras-chave, de emprego de determinados sinais e palavras convencionais para maior especificação das buscas.

A seleção das fontes deve ser pautada pela relevância e adequação das informações, pela clareza e pela

presunção de credibilidade.

MÓDULO 06 - Delimitação do tema e intenção do autor

O assunto de um texto é concreto, particular (figurativo), enquanto o tema é abstrato, generalizante.

Os gêneros textuais e as imagens, como fotografias, cartuns, HQs, etc. apresentam assunto e tema.

O mesmo tema pode ser tratado por diferentes gêneros textuais.

A escolha prévia do gênero determina a estrutura e a linguagem do texto, seja ele narrativo ou opinativo.

MÓDULO 12 - Poesia e notícia

 A notícia trata do real, de forma objetiva, enquanto o poema revela a realidade a partir da subjetividade

do escritor.

• Notícia e poema têm estrutura e linguagem próprias, muito diferentes entre si.

• A finalidade da notícia é transmitir informações sobre fatos do dia a dia e, por isso, os textos do gênero também se caracterizam por transmitir informações novas (ou recentes).

• A seleção dos fatos a serem noticiados depende de sua importância e também do interesse do leitor,

espectador ou ouvinte.

• O redator da notícia deve ser direto e objetivo, informando, pelo menos: o que aconteceu, com quem,

onde e quando.

• É possível escrever textos poéticos a partir de fatos reais, desde que revelando formas diferentes de

“ver” e de descrever esses fatos.

• O trabalho do poeta e a poesia do texto centram-se na linguagem, e não na escolha do tema.

módulo 10 - Estrutura de um jornal

As matérias de destaque de uma edição de jornal são apresentadas em chamadas na primeira página. A matéria com maior destaque é a manchete da edição.

A leitura de um jornal é facilitada pelo conhecimento de sua estrutura e organização.

As seções do jornal são indicadas no fio-data (linha na parte superior da página), o que facilita a localização das matérias.

MÓDULO 09 - Relatos da vida cotidiana: o diário pessoal

No diário pessoal real, o autor expõe seu verdadeiro eu. No diário ficcional, expõe-se o eu de uma per-

sonagem. Por isso, esses textos são escritos em 1ªpessoa.

Diários pessoais (real ou ficcional) revelam experiências cotidianas.

A linguagem do diário é, em geral, simples, informal.

Enquanto os diários são geralmente guardados em segredo, os blogues pessoais são produzidos para

serem lidos por outras pessoas.

MÓDULO 06 - PRODUZIR POEMAS

A originalidade permeia todo fazer artístico.

O texto poético caracteriza-se pela exploração do som e do ritmo das palavras e também por combiná-las de forma criativa, produzindo imagens originais da realidade.

A poesia revela uma forma diferente de ver e de descrever a realidade.

O trabalho do poeta e a poesia do texto centram-se na linguagem, e não na escolha do tema.

quarta-feira, 1 de março de 2023

MÓDULO 05 - ARTIGO DE OPINIÃO: COMPOSIÇÃO E RECURSOS LINGUÍSTICOS


• O artigo de opinião traz a interpretação do autor (cujo nome é geralmente explicitado) sobre um fato

ou um tema de interesse social – que pode ser político, cultural, científico, etc. – com o objetivo de

convencer o leitor a respeito das ideias apresentadas.

• Estrutura básica do artigo de opinião: introdução, na qual se contextualizam o tema e, muitas vezes,

a tese defendida; desenvolvimento, que contém a argumentação para aceitação ou refutação da tese;

conclusão, cujo objetivo é evidenciar o ponto de vista assumido.

• No artigo de opinião, as escolhas lexicais contribuem para a força persuasiva dos argumentos.

• A ordenação correta das partes e a articulação entre as ideias são obtidas por meio de recursos de coesão sequencial, como pronomes, conjunções e advérbios.

• A vírgula separa a inversão do adjunto adverbial.

• As palavras cujas sílabas contêm as vogais o e u muitas vezes geram dúvidas quanto à ortografia. Em

sílaba átona, a vogal o tende a ser pronunciada u.

Nesses casos, para saber se a palavra é escrita com o ou com u, é preciso memorizar a ortografia. Nos

verbos terminados em -oar, a vogal o permanece na conjugação em todas as pessoas e tempos verbais.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

MÓDULO 04 - TEXTO DE OPINIÃO


• Os textos jornalísticos podem ser noticiosos (informativos) e/ou de opinião.

• O texto de opinião, mais que informar, pretende analisar os fatos (identificar causas, avaliar possíveis consequências), expor o posicionamento (opinião) do autor e sustentá-lo com argumentos, buscando convencer os leitores.

• Um texto de opinião, como um artigo ou um editorial, deve estruturar o pensamento com rigor lógico e apresentar argumentos válidos e convincentes.

• Carta aberta é um gênero textual de cunho argumentativo e opinativo, em forma de carta, que tem por finalidade manifestar apoio ou desaprovação, protestar, conclamar, questionar, reivindicar. Tem um caráter público, não sigiloso, diferentemente da carta pessoal.

• Nos textos de opinião predominam os tipos textuais expositivo e, principalmente, argumentativo.

MÓDULO 04 - Literatura e imagem

 A imagem, uma das dimensões básicas do fazer poético, resulta da descrição dos detalhes sensíveis da realidade criada pelo autor e, sobretudo, da combinação inusitada de palavras.

• As figuras de linguagem são escolhas e combinações especiais de palavras que produzem efeitos expresSivos e surpreendentes nas dimensões da musicalidade, da imagem e do pensamento.

• Metáfora é a substituição de um termo por outro, criando uma dualidade de significado.

• Comparação é a aproximação de dois termos para evidenciar as semelhanças e/ou diferenças entre seus referentes.

• Personificação é a atribuição de características humanas (qualidades, ações, sentimentos) a seres inanimados, irracionais ou abstratos.

• Hipérbole é a figura de linguagem que consiste no exagero intencional da expressão.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

MÓDULO 03 - Figuras de linguagem e seus efeitos de sentido

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• As figuras de linguagem são formas de fugir da linguagem usual, e seu emprego tem por objetivo exprimir as ideias de maneira expressiva e inovadora.

• As figuras de linguagem não existem apenas nos textos literários, mas na fala do povo e nos textos jornalísticos e publicitários, devido à necessidade expressiva dos falantes, que sentem dificuldade em cOnceber uma ideia fora do contato com a realidade concreta.

• Metáfora é o deslocamento de uma palavra para outro campo de significado, de maneira a enriquecê-la de novos sentidos.

• Metonímia é o emprego de um termo por outro, por meio de uma relação de dependência, que pode resultar no emprego da causa pelo efeito, da parte pelo todo, do conteúdo pelo continente, da obra pelo autor, entre outros.

• Antítese é uma figura pela qual duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário se opõem em uma mesma frase.

• Comparação, ou símile, é a relação de igualdade entre ideias ou coisas de naturezas diversas, visando à clareza.

• Hipérbole é a ênfase resultante do exagero da significação de um termo.

• Eufemismo é o emprego de uma palavra ou expressão em lugar de outra por esta ter um sentido desagradável ou grosseiro que se quer evitar.

• Personificação, ou prosopopeia, é a atribuição de qualidades humanas a seres inanimados, irracionais, ausentes, fictícios.

• Ironia é o emprego de uma expressão ou frase com sentido muitas vezes oposto ao da mensagem literal, geralmente com o objetivo de criticar ou produzir humor.

• Pleonasmo é o emprego de um termo que reforça outro utilizado anteriormente ou uma ideia. • Aliteração é a repetição de sons consonantais.

• Assonância é a repetição de sons vocálicos. 

• A vírgula isola o vocativo, que pode estar no início, no meio ou no fim da frase.

• Todas as palavras proparoxítonas recebem acento gráfico. As palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral crescente, seguidas ou não de s, são acentuadas, com exceção das que apresentam ditongo aberto -ei na penúltima sílaba.











MÓDULO 03 - O que é a poesia?



* A poesia revela uma forma diferente de ver e de descrever a realidade.

• Pode-se fazer poesia sobre qualquer tema, porque pode-se ver poesia em qualquer elemento da realidade.

• As metáforas fazem parte do dia a dia e as mais utilizadas tornaram-se clichês.


MÓDULO 01 - Poesia lírica: as três dimensões da criação poética

 Ao escrever um poema, o poeta trabalha com a linguagem em três dimensões básicas: sonoridade (musicalidade e ritmo), imagem e conceito (pensamento).

• Embora uma possa prevalecer sobre a outra em um poema, as três dimensões não existem isoladamente,  se produzem e se influenciam mutuamente.

• Combinando palavras, o poeta cria representações inusitadas da realidade, que provocam a imaginação do leitor.

• A poesia instaura um modo novo, original e surpreendente de pensar o mundo e a vida.

• As letras de canções não são compostas para a leitura, mas para o canto; sua beleza e sua expressividade dependem da conjunção da linguagem verbal com a música. Por isso, nem sempre uma letra de canção constitui um bom poema.

COMBINADOS PARA AS TURMAS

 COMBINADOS PARA AS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR FLÁVIO FERREIRA DE MELO

- As tarefas de casa devem ser realizadas na medida em que estudamos e realizamos as atividades de sala de um determinado módulo;

- Os deveres de casa e leituras são complementos das aulas e devem ser realizados com dedicação, na falta da realização destes ou ausência de material implicarão em ocorrências, bem como encaminhamentos pedagógicos;

- As atividades do Plurall devem ser realizadas diariamente;

- Todos os alunos devem estar na sala de aula no momento da chegada do professor, as saídas serão combinadas de acordo com o horário da aula, por exemplo, na 1ª e 4ª aula deverão ser mais restritas;

- As carteiras devem estar organizadas de acordo com o mapa de sala, ou na disposição padrão em fileiras, caso seja necessário durante a aula esta disposição poderá ser modificada;

- O material: apostila, livro, utensílios de escrita, devem estar de acordo com a disciplina que será estudada naquela aula e disponíveis desde o início da aula para utilização;

- A biblioteca é espaço de leitura, o que exige concentração; este mesmo espaço poderá ser utilizado para outras atividades relacionadas a leitura;

- Os espaços utilizados devem ser mantidos sempre limpos e organizados;

- Deve-se respeitar os colegas de sala, principalmente suas individualidades, por exemplo, quando um colega estiver efetuando uma leitura, ele não deve ser interrompido, a não ser que ele solicite ajuda a outro colega;

- Avaliações mensais e bimestrais terão valor de 0,00 até 10,00 pontos, essa nota será composta também por outras atividades diversas relacionadas aos estudos desenvolvidos em aula;

- Dúvidas podem ser sanadas durante as aulas, após as explicações, e também por e-mail: professorflavioferreirademelo@gmail.com