terça-feira, 11 de agosto de 2015

Oração subordinada adjetiva - Vídeos






Complemento nominal - Vídeos




Complemento Nominal

Complemento Nominal
   É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:
Cecília tem        orgulho                da filha.
                        substantivo          complemento nominal
Ricardo estava   consciente        de tudo.
                               adjetivo       complemento nominal
A professora agiu       favoravelmente      aos alunos.
                                             advérbio        complemento nominal
Saiba que:
  O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.
4) Agente da Passiva
   É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
  A vencedora           foi escolhida               pelos jurados.
      Sujeito                      Verbo                     Agente da 
      Paciente                 Voz Passiva                 Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja:
Os jurados             escolheram                a vencedora.
   Sujeito                      Verbo                        Objeto Direto
                                    Voz Ativa
Outros exemplos:
     Joana                é amada           de muitos.
Sujeito   Paciente                   Agente da   Passiva

   Essa situação        já era conhecida         de todos.
Sujeito  Paciente                               Agente da  Passiva
                                              
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:
O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo)
Este livro foi escrito por mim. (pronome)

b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:
O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 3

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.Observe o exemplo:
Esta foi uma redação            bem-sucedida.
            Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)
Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:
Esta foi uma redação              que fez sucesso.
   Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva
   Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.
Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.
Atenção:
Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:
o qual - a qual - os quais -as quais
Por Exemplo:
Refiro-me ao aluno que é estudioso.
Essa oração  é equivalente a:
Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).
Por Exemplo:
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oraçãosubordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivasrestritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1:
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
                                                                                                                 Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.
Exemplo 2:

O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
                  Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Nesse período, a oração em destaque   não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".
Saiba que:
   A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.
Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é necessário levar em conta as diferenças de significado que as orações restritivas e as explicativas implicam. Em muitos casos, a oração subordinada adjetiva será explicativa ou restritiva de acordo com o que se pretende dizer.
Exemplo 1:
Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.
No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
Exemplo 2:
Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.
Observações:
As orações subordinadas adjetivas podem:
a) Vir coordenadas entre si;
Por Exemplo:
É uma realidade que degrada e assusta a sociedade.
e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
Por Exemplo:
Não sei o que vou almoçar.
o = antecedente
que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva


Oração subordinada adjetiva 2


Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. 
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 
Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 
Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 


Orações subordinadas adjetivas reduzidas 

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. 

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.) 

O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.) 

Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.)

Orações subordinadas adjetivas

Orações subordinadas adjetivas


Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.
As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Aqui serão apresentadas as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, que são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e que apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo.

Tipos de orações subordinadas adjetivas

Oração subordinada adjetiva explicativa: acrescenta uma informação acessória, ampliando ou esclarecendo um detalhe de um conceito que já de encontra definido. Aparece sempre separada por vírgulas e pode ser retirada da frase sem que haja alteração do sentido da mesma.
Exemplos:
  • O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador.
  • A professora Ana Luísa, que é a professora mais nova da escola, não veio trabalhar hoje.
Oração subordinada adjetiva restritiva: especifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único, definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.

Exemplos:

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Funções do pronome SE - Vídeos - Aula 26



Funções do Pronome "SE" - Aula 26

O Verbo e a Palavra "SE"

Dentre as diversas funções  exercidas pelo "se", há duas de particular interesse para a concordância verbal:
a) quando é índice de indeterminação do sujeito; 
b) quando é partícula apassivadora.

Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

Exemplos:
Precisa-se de governantes interessados em civilizar o país.
Confia-se
 em teses absurdas.
Era-se
 mais feliz no passado.

Quando  pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

Exemplos:
Construiu-se um posto de saúde.
Construíram-se novos postos de saúde.
Não se pouparam esforços para despoluir o rio.
Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.

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a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”. 

Ex: A garota penteou-se diante do espelho. 

Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética. 

Dica importante: 
No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.

Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs.

Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas. 

Ex: Contaram-se histórias estranhas.

c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular. 

Nota importante: 
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém. 

Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
Alguém precisa de funcionários qualificados. 

Ex: Discorda-se do fato.

d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito. 

Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.

Ex: Ele acabou de sentar-se.

e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros.

Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento. 

Ex: Ela não cansa de queixar-se.


http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint55.php
http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-particula-se.htm

http://www.portugues.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html

domingo, 2 de agosto de 2015

Adjunto Adnominal - Aula 27

Começaremos compreendendo o conceito de adjunto adnominal. Ele se caracteriza como o termo que especifica, determina ou explica um substantivo, e por essa razão podemos afirmar que possui uma função adjetiva, ou seja, a de atribuir uma qualidade, uma característica.
Assim sendo, para que tudo fique bem claro, vamos analisar o enunciado que vem a seguir?
O garoto esperto ganhou uma linda bola.
Vamos embarcar numa missão imbatível: irmos à caça dos substantivos dessa oração: Pronto! Já os encontramos e eles são representados por:
GAROTO http://www.escolakids.com/public/upload/image/seta%20direita.jpg O
                                  ESPERTO
BOLA http://www.escolakids.com/public/upload/image/seta%20direita.jpg UMA
                              LINDA

Constatamos que em torno dos dois substantivos que encontramos (garoto e bola) existem algumas palavras que os acompanham, representadas por: o, esperto, uma e linda.
Todas essas palavras pertencem às classes gramaticais, das quais já temos conhecimento. 
Pois bem, conheceremos a partir de agora quais são exatamente os elementos que pertencem a essas classes, que representam os adjuntos adnominais. Para isso, aproveitaremos o exemplo expresso pela oração anterior:
Os adjuntos adnominais conferem uma característica ao substantivo

Artigos definidos ou indefinidos:
O – artigo definido
Uma – artigo indefinido

Pronomes adjetivos
Mesmo que na oração eles não estejam presentes, são representados por “aqueles, aquelas, meus, minha, sua, entre outros”.

Numerais adjetivos
Representados pela classe dos numerais, podendo ser cardinais (um, dois, etc.), ordinais (primeiro, terceiro, etc.), entre outros.

Adjetivos
Esperto
Linda

Locuções adjetivas
Vimos as ondas do mar. (marítimas)
É sincero o amor de mãe. (materno)

Adjunto Adnominal
É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos enumerais adjetivos. Veja o exemplo a seguir:
O poeta inovador
enviou
dois longos trabalhos
ao seu amigo de infância.
Sujeito
Núcleo do Predicado Verbal
Objeto Direto
Objeto Indireto
Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos, respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do objeto indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os adjuntos adnominais:
o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta;
o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos;
o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de infância são adjuntos adnominais de amigo.
Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição.
Por Exemplo:
O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.
Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:
Ele deixou uma obra originalíssima.
As palavras "o", notável e português tiveram de acompanhar o substantivo poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo aconteceria se substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:
O notável poeta português deixou-a.
Saiba que:
A percepção de que o adjunto adnominal é sempre parte de um outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo é importante para diferenciá-lo do predicativo do objeto. O predicativo do objeto é um termo que se liga ao objeto por intermédio de um verbo. Portanto, se substituirmos o núcleo do objeto por um pronome, o predicativo permanecerá na oração, pois é um termo que se refere ao objeto, mas não faz parte dele. Observe:
Sua atitude deixou os amigos perplexos.
Nessa oração, perplexos é predicativo do objeto direto (os amigos). Se substituíssemos esse objeto direto por um pronome pessoal, obteríamos:
Sua atitude deixou-os perplexos.
Note que perplexos se refere ao objeto, mas não faz parte dele.

Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:
a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominaispodem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.
b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:
Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.
A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.
Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.
A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.
O adjunto adnominal caracteriza, determina, modifica ou qualifica um substantivo, atribuindo características, qualidades, modo de ser, etc, a ele. Pode ser um adjetivo, locução adjetiva, artigo, pronome adjetivo e numeral. Entre ele e o termo referente não existe nenhum outro termo.
O adjunto adnominal, às vezes, pode ser confundido com complemento nominal ou com predicativo, mas é importante prestar atenção às características dos últimos:
Diferença entre Complemento nominal e Adjunto adnominal
O complemento nominal acompanha substantivo, adjetivo e advérbio, indica alvo de uma ação e só pode ser substantivo abstrato. O adjunto adnominal, por sua vez, acompanha qualquer tipo de substantivo e indica o agente de uma ação. Exemplo:
Os investimentos do governo com educação deveriam ser maiores.
      subst abstr           ativo (governo é investidor)
No exemplo acima, vemos o governo que investe, sendo agente do investimento. A frase, portanto, é um adjunto adnominal. Veja outro exemplo:
A minha ida ao dentista foi cancelada.
     subst abstr         passivo (eu vou ao dentista, eu é agente, dentista é paciente)
No exemplo anterior vemos o sujeito "eu" que vai ao dentista, este último é passivo porque receberá a ação de minha visita. A frase, portanto, é complemento nominal.
Diferença entre Predicativo e Adjunto adnominal
O predicativo é um termo que atribui características ao sujeito e ao objeto. É acompanhado de verbo, preposições ou pelo conectivo como. Sendo termo essencial da oração, para descobrir se é predicativo ou adjunto é só fazer a substituição do sujeito ou do objeto por um pronome: o que for dispensável é adjunto, o que não for é predicativo. Exemplos:
·         Pintei aquela parede velha ontem.
·         Pintei-a ontem.
Note que ‘velha’ desaparece sem alterar o sentido da frase. Neste caso, é adjunto adnominal. Outros exemplos:
·         Considero sua decisão infeliz.
·         Considero-a infeliz.
Nestes exemplos, note que "infeliz" vem para completar "decisão" e não desaparece da frase porque é essencial. Neste caso, é predicativo.
BIBLIOGRAFIA
·         CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova minigramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
·         CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – vol 2. 5.ed. São Paulo: Atual, 2000.
·         CIPRO NETO, Pasquale ; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo; Scipcione, 2008.
·         FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. Ed renovada. São Paulo: FTD, 2007.
Ana Gabriela Figueiredo Perez
Estudos Literários - Unicamp

 fontes: