domingo, 6 de novembro de 2016

FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS

► Infinitivo: entre as formas nominais, é o que mais se aproxima do substantivo. É a forma pela qual um verbo apresenta-se naturalmente, sem qualquer conjugação, dando ideia de uma ação ou estado. Na gramática da língua portuguesa, além do infinitivo não flexionado, conhecido como infinitivo impessoal, existe também o infinitivo flexionado por pessoa, que recebe o nome de infinitivo pessoal. Esse último deve ser utilizado sempre que houver um sujeito definido que seja diferente do sujeito da oração principal. Observe os exemplos:
Infinitivo impessoal:
Navegar é preciso.
Comer muito faz mal à saúde.
Às vezes é preciso esquecer os problemas e apenas viver.
Infinitivo pessoal:
Para conseguirmos estudar, alguém precisa pedir que as crianças façam silêncio.
É importante lembrarmos das regras gramaticais.
Eu vi os amigos olharem-se com carinho.
► Gerúndio: gerúndio é a forma nominal que pode assumir a função de um advérbio ou de um adjetivo, indicando uma ação ainda não terminada no momento em que se fala ou uma ação prolongada no tempo:
As crianças estão estudando para a olimpíada da língua portuguesa.
Ele ficou em casa lendo o manual do brinquedo novo.
Chegando em casa, tirou os sapatos e foi correndo para o sofá.
► Particípio: é a forma nominal que pode assumir a função de um adjetivo, permitindo a formação de tempos verbais compostos, dando a ideia de conclusão da ação verbal:
Esquecidos os problemas, deitou em sua cama e descansou.
A menina foi escolhida representante de classe.
Foi falado que as aulas terminariam às 14 h.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

CONCORDÂNCIA DO VERBO "HAVER" E "FAZER"

CONCORDÂNCIA DO VERBO FAZER 
O brasileiro é resistente ao plural. Esta é a conclusão do professor Pasquale. Ouve-se muito dois real, dez real… 
Para ilustrar o professor propõe à rua a seguinte questão: 

“Faz vinte anos que estive aqui ou fazem vinte anos que eu estive aqui”. 
As opiniões ficam divididas. 
O correto é “ Faz vinte anos que estive aqui.” 

O verbo fazer indicando tempo não tem sujeito. Pode-se e deve-se dizer: “passaram dez anos”.  
De fato, os anos passam. Mas, nunca falar “ fazem dez anos “. 

O mesmo acontece na locução verbal quando o verbo fazer é associado a outro na indicação de tempo: “ Já deve fazer 
vinte anos que ela foi embora “. Nunca dizer :”Já devem fazer vinte anos …”. Nesses casos o verbo fazer vem sempre no 
singular. 

Outro caso é levantado: “Quando conheci sua prima, eu morava lá há dez anos” ou “… morava lá havia dez anos”. 
A dica é muito simples. Usando o verbo fazer a forma correta de falar é “…. morava lá fazia dez anos”. Logo, “… eu 
morava lá havia dez anos”. 

Neste caso, o verbo haver equivale a fazer, indica tempo. Os tempos verbais também devem se casar: se eu morava…, 
morava fazia …, morava havia…. É assim que exige o padrão formal da língua. 

CONCORDÂNCIA DO VERBO HAVER 
“Haja paciência!” Todos já ouvimos essa expressão. Esse “haja” é o verbo haver no presente do subjuntivo. 
Esse verbo talvez seja o mais desconhecido quanto às suas flexões. Muitas vezes é usado sem que o usuário tenha 
consciência de que o está usando.

“Estive aqui há dez anos”. O “há” presente na oração é o verbo haver e pode ser trocado por outro verbo: “Estive aqui 
faz dez  anos”. 

Existem deslizes típicos de quem não conhece as características do verbo haver. Quando se diz “Há muitas pessoas na 
sala”, conjuga-se o verbo haver na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. 

Note que não foi feita a concordância do verbo haver com a palavra pessoas. Não se poderia dizer “Hão pessoas”. 
O verbo haver, quando usado com o sentido de existir, fica no singular. Se fosse usado o verbo existir, este sim iria para 
o plural: “Existem muitas pessoas na sala” 

A confusão tende a aumentar quando o verbo haver é usado no passado ou no futuro. Em certo trecho, a versão feita 
pelo conjunto “Os incríveis” da canção “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, diz: 
“… Não era belo mas, mesmo assim, havia mil garotas a fim….” 

Nesta canção o verbo haver foi empregado com o sentido de existir. Logo, está correta a versão, o verbo no passado e 
no singular. 
No Brasil, fala-se “cabe dez”, “sobrou 30”, “falta 30”. Geralmente não se faz concordância. Mas, quando não é 
necessário fazer, erra-se. “Houveram muitos acidentes naquela rodovia”. Errado. 

O correto é “Houve muitos acidentes naquela rodovia”. Haverá acidentes, houve acidentes, há pessoas, havia pessoas, 
houve pessoas. 

Vale repetir: “O verbo haver quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular, 
independentemente do tempo verbal. 

PARTÍCULA APASSIVADORA E INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

Contextualizando-nos ao universo da sintaxe, muito se ouve falar sobre esta expressão: partícula apassivadora. Pode ser que para muitos, sobretudo aqueles que ainda dispõem de um conhecimento mais aprimorado acerca dos fatos que norteiam a língua, tal palavra possa representar um palavrão, dado fato de ela não se conceber assim como tão recorrente no nosso cotidiano linguístico.
No entanto, saiba que conhecê-la um pouco mais, denota, sobretudo, aperfeiçoamento, aprimoramento nas práticas linguísticas das quais fazemos uso, sobretudo em se tratando da modalidade escrita da linguagem.
Cabe-nos, portanto, retomarmos alguns conceitos relacionados às vozes verbais, que nada mais são do que aqueles comportamentais adquiridos pelo verbo, ou seja:
Voz ativa - o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo.
Voz passiva- o sujeito recebe, sofre a ação praticada pelo verbo.
Voz reflexiva- o sujeito é agente e paciente de forma simultânea.
Tornando práticas tais noções, constatemos:
Os alunos realizaram a pesquisa – voz ativa
A pesquisa foi realizada pelos alunos - voz passiva analítica (formada por um verbo auxiliar + um principal expresso numa das formas nominais – particípio).
Realizaram-se a pesquisa – voz passiva sintética
Voltemos nossa atenção para essa última, na qual observamos que o verbo, uma vez se classificando como transitivo direto (realizaram), aparece acompanhado do pronome oblíquo “se”.
Dessa forma, cabe ressaltar que em se tratando da função sintática, esse pronome assume a função de partícula apassivadora.
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Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.
Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.
- Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
- Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
- Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
- Ama-se a Deus. (VTD)

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Placas e mais placas estão espalhadas pela cidade com o seguinte informativo:

a) Aluga-se casas!
b) Alugam-se casas!

Afinal, qual frase está correta: plural ou singular?

Neste caso a partícula “se” é apassivadora, isso quer dizer que o verbo é transitivo direto e a oração está na voz passiva sintética e, portanto, o sujeito aparece após “se”.

Veja como seria se passássemos as frases acima para a voz passiva analítica:

a) Aluga-se casas = Casas é alugada.
b) Alugam-se casas = Casas são alugadas.

Agora responda: E então, qual das duas formas é a certa?
Pela percepção você deve ter respondido letra “b”, uma vez que a concordância verbal entre “casas” e “é” está absurdamente incoerente.

Assim, quando as frases do tipo: Aluga-se apartamentos, Faz-se roupas, Faz-se unhas, Vende-se casas e semelhantes aparecerem a sua frente, faça a seguinte pergunta ao verbo: o que?

Aluga-se apartamentos: o que é alugado? Apartamentos. Então, a oração está errada, pois o sujeito “apartamentos” está no plural e, consequentemente, o verbo também estará: Apartamentos são alugados ou Alugam-se apartamentos!

Acompanhe estes casos:

1. Faz-se unhas: o que é feito? Unhas. Então: Unhas são feitas ou Fazem-se unhas.

2. Vende-se casas: o que é vendido? Casas. Então: Casas são vendidas ou Vendem-se casas.

3. Aluga-se apartamento para temporada: o que é alugado? Apartamento. Então, a oração está correta: Apartamento é alugado.

4. Aluga-se um carro de passeio: o que é alugado? Um carro. Então, a frase está correta: Um carro de passeio é alugado ou Um carro é alugado para passeio.

Agora que você percebeu a diferença, não erre mais, nem fique em dúvida ao escrever ou falar, pergunte ao verbo “o que...?” e fique tranquilo.

CONCORDÂNCIA DO VERBO "SER" - VÍDEOS

 







CONCORDÂNCIA VERBO "SER"

Com o verbo ser, a concordância verbal poderá ser feita de acordo com o sujeito gramatical, como normalmente, ou poderá ainda ser feita de acordo com o predicativo do sujeito.

Concordância verbal com o predicativo do sujeito

A concordância verbal da oração deverá ser feita com o predicativo do sujeito:
Com os sujeitos tudo, nada, o, isto, isso e aquilo, ficando o verbo no singular se o predicativo do sujeito estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver no plural.
  • Isto é um exemplo do que pode acontecer.
  • Isto são exemplos do que pode acontecer.
  • Tudo o que eu quero é um dia sossegado.
  • Tudo o que eu quero são dias sossegados.

Com sujeitos formados pelos pronomes interrogativos que ou quem, ficando o verbo no singular se o predicativo do sujeito estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver no plural.
  • Quem é este garoto?
  • Quem são estes garotos?
  • Que é este embrulho?
  • Que são estes embrulhos?

Quando o verbo ser se apresenta como verbo impessoal, ou seja, sem sujeito, na indicação de noções temporais e distâncias, sendo a concordância verbal feita de acordo com o numeral.
  • É uma da tarde.
  • São seis da tarde.
  • É um quarteirão para a direita.
  • São três quarteirões para a direita.
  • Hoje é primeiro de setembro.
  • Hoje é doze de setembro.
Nota: Com a utilização da palavra dia nas datas, o verbo fica no singular: Hoje é dia doze de setembro. Também é possível a construção da frase com o verbo no singular sem a palavra dia, ficando a mesma subentendida: Hoje é doze de setembro.

Com sujeito formado por uma expressão de sentido partitivo ou coletivo, ficando o verbo no singular se o predicativo do sujeito estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver no plural.
  • A maioria é criança.
  • A maioria são crianças.
  • O restante é besteira.
  • O restante são besteiras.

Com um sujeito singular que se refira a coisas e um predicativo do sujeito no plural, devendo o verbo ser escrito também no plural.
  • Minha vida foram só desilusões.
  • Minha felicidade são as brincadeiras e aconchegos de meus filhos.
Nota: Caso o sujeito indique pessoas, a concordância verbal da oração deverá ser feita com o sujeito.
  • Minha filha é só alegrias e orgulho.
  • Pedro era só confusões e faltas de consideração.


Concordância verbal com o sujeito ou com o predicativo do sujeito

A concordância verbal da oração poderá ser feita com o sujeito ou com o predicativo do sujeito:
Quando o sujeito ou o predicativo do sujeito forem formados por um pronome pessoal reto, sendo a concordância verbal feita de acordo com esse pronome.
  • Entre os diretores, eu sou a única representante feminina.
  • Os responsáveis são eles.
Nota: Caso o sujeito e o predicativo do sujeito sejam ambos formados por um pronome pessoal reto, a concordância verbal será feita de acordo com o primeiro pronome pessoal reto, que exerce função de sujeito.
  • Eu nunca serei ele.
  • Ele nunca será eu.


Outro caso de concordância verbal

A concordância verbal da oração será sempre feita no singular:
Com sujeito que indique quantidade ou medida, seguido de: pouco, muito, menos de, mais de, o suficiente, o bastante,… ficando o verbo sempre no singular, independentemente da quantidade expressa ou da utilização do plural em algum termo da oração.
  • Apenas um litro de água por dia é pouco para mim.
  • Três quilos de açúcar é muito para estes doces. Poderão ficar enjoativos.

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A concordância do verbo “ser” se encontra relacionada a pressupostos específicos
Entre aqueles conhecidos verbos, aos quais podemos atribuir um estudo particular, figura-se o verbo ser, sobretudo no que diz respeito à concordância. Dessa forma, tendo em vista o princípio que rege tal fato linguístico (demarcado pelo fato de o verbo concordar com o sujeito), no que tange ao verbo em questão, muitas vezes a concordância se dá com o predicativo. Em outras, podemos constatar a permutação, ou seja, ora a concordância pode se dar com o sujeito, ora com o predicativo. 
Em face dessa realidade, ocupemo-nos em conhecer os pressupostos que norteiam tal ocorrência linguística, manifestados pelos casos em questão:

# Em se tratando de casos em que o sujeito é representado por “tudo, isso, isto, aquilo”, a concordância do verbo “ser” normalmente se efetiva com o predicativo expresso no plural. Exemplos? Observe:
Tudo são flores.
Aquilo eram fantasias cultivadas.
Isso são desencantos passageiros.

# Nos casos em que o sujeito ou o predicativo é constituído por um pronome pessoal ou nome de pessoa, a concordância se dará com a pessoa gramatical. Atentemo-nos a alguns casos:
A esperança somos nós.   
Beatriz era só alegria.

# Fazendo referência ao dia do mês, o verbo “ser” admite duas construções:
Hoje é dia quatro de março.
Hoje são quatro de março.

# Nos casos em que o sujeito ou predicativo for representado por coisa, bem como se um sujeito ou predicativo se encontrar no singular e outro (sujeito ou predicativo) no plural, a concordância do verbo “ser” se dará no plural. Constatemos alguns exemplos:
Os filhossão o meu tesouro.
# Nas expressões indicativas de quantidade (medida, peso, preço, valor) o verbo “ser” se torna invariável. Exemplos:
Mil reais é pouco para saldar todas as pendências.
Cinco horas de estudo é pouco para quem deseja êxito.
 # Nos casos relacionados à indicação de tempo, o verbo “ser” concorda com a expressão numérica mais próxima. Vejamos:
São três horas agora.
Já é uma hora.

domingo, 2 de outubro de 2016

MODO INDICATIVO





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Os tempos do indicativo
Publicado por: Sabrina Vilarinho 
Primeiramente, vamos lembrar o significado do que quer dizer “modo indicativo”: é quando o falante tem a certeza de sua atitude; o fato é ou será uma realidade. O modo indicativo tem divisões e subdivisões nos casos do pretérito e do futuro. Observe:

• Presente
• Pretérito: perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito.
• Futuro: do presente, do pretérito.

Quando e como utilizar cada um dos tempos verbais do indicativo? Vejamos a seguir a maneira de usá-los, separadamente:

O modo indicativo presente assinala: 

• Um fato que ocorre no momento em que se fala: A campainha toca demais.
• Um fato passado, mas que reflete um presente histórico: Rachel de Queiroz falece aos 4 de novembro de 2003, aos 90 anos.
• Uma ação habitual: Ando dois quilômetros todos os dias.
• Uma verdade universal: A terra é redonda.
• Fatos futuros, porém não muito: Ligo para você, assim que chegar em casa.
• Com valor imperativo, uma ordem, pedido: Façam silêncio!

O modo indicativo pretérito assinala:

Pretérito perfeito:

• Um fato concluído: Comprei uma bicicleta.
• Uma ação que se prolonga até o momento presente (forma composta): Tenho trabalhado até tarde.

Pretérito imperfeito:

• Um fato contínuo, habitual, permanente: Ela comprava além do necessário.
• Um fato passado que tem imprecisão quanto ao tempo: Era uma vez uma menina que morava no alto da colina.
• Uma ação que acontece em relação a um fato passado: Eu dormia quando você entrou pela porta e me acordou.

Pretérito mais-que-perfeito:

• Uma ação passada ocorrida anterior a outra também no passado: Ele já realizara (tinha realizado) a prova quando você chegou para buscá-lo.
• Um desejo: Quem me dera poder voar!

O modo indicativo futuro assinala:

Futuro do presente:

• Um fato futuro que poderá ocorrer posterior ao momento da fala: Amanhã, visitarei minha avó.
• Dúvida a respeito de um fato presente: Ele terá uma surpresa boa esta manhã? Sim.

Futuro do pretérito:

• Um fato futuro em relação a uma ação passada: Eu poderia emprestar dinheiro se não tivesse gastado.
• Uma ação futura, porém duvidosa: Seria realmente necessário ter guerras?
• Fato presente: Daria para você fechar a porta porque estou tentando dormir!

Modo Indicativo


Por Ana Paula de Araújo
O conceito de modo verbal é mais semântico do que gramatical, propriamente dito. Tanto é que as definições de modo são todas baseadas no conteúdo semântico dos verbos e não na sua forma ou constituição. O modo indicativo, por exemplo, é definido como o modo verbal que expressa um fato, uma certeza.
Exemplos:
João fazia bicos para ajudar nas despesas de casa.
Tenho o desejo de ajudar os mais necessitados.
O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais que perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.

Presente do Indicativo - exprime ações acontecidas no momento da fala.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudo, como, parto
  • Tu: ajudas, comes, partes
  • Ele/ela: ajuda, come, parte
  • Nós: ajudamos, comemos, partimos
  • Vós: ajudais, comeis, partis
  • Eles/elas: ajudam, comem, partem

Pretérito perfeito do Indicativo - Exprime ações concluídas no passado.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudei, comi, parti
  • Tu: ajudaste, comeste, partiste
  • Ele/ela: ajudou, comeu, partiu
  • Nós: ajudamos, comemos, partimos
  • Vós: ajudastes, comestes
  • Eles/elas: [tem]eram

Pretérito imperfeito - Exprime ações que dão a ideia de não estarem concluídas no passado.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudava, comia, partia
  • Tu: ajudavas, comias, partias
  • Ele/ela: ajudava, comia, partia
  • Nós: ajudavamos, comíamos, partíamos
  • Vós: ajudaveis, comieis, partieis
  • Eles/elas: ajudavam, comiam, partiam

Pretérito mais-que-perfeito - Exprime ações concluídas há muito tempo no passado.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudara, comera, partira
  • Tu: ajudaras, comeras, partiras
  • Ele/ela: ajudara, comera, partira
  • Nós: ajudaramos, comeramos, partíramos
  • Vós: ajudareis, comereis, partireis
  • Eles/elas: ajudaram, comeram, partiram

Futuro do pretérito - Exprime ações que iriam acontecer, mas não vão mais.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudaria, comeria, partiria
  • Tu: ajudarias, comerias, partirias
  • Ele/ela: ajudaria, comeria, partiria
  • Nós: ajudaríamos, comeríamos, partiríamos
  • Vós: ajudaríeis, comeríeis, partiríeis
  • Eles/elas: ajudariam, comeriam, partiriam

Futuro do presente - exprime ações que irão acontecer no futuro.

Ex: verbos AJUDAR, COMER, PARTIR

  • Eu: ajudarei, comerei, partirei
  • Tu: ajudarás, comerás, partirás
  • Ele/ela: ajudará, comerá, partirá
  • Nós: ajudaremos, comeremos, partiremos
  • Vós: ajudareis, comereis, partireis
  • Eles/elas: ajudarão, comerão, partirão




domingo, 11 de setembro de 2016

ORAÇÕES REDUZIDAS

ORAÇÕES REDUZIDAS
Sobre as Orações Reduzidas
Observe as frases abaixo:
Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.
Ouvimos uma criança chorando na praça.
Comprada a casa, a família mudou-se.

Veja que as orações em destaque não são introduzidas por conjunção. Além disso, os verbos estão em suas formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). As orações que apresentam essa forma recebem o nome de Orações Reduzidas.

Para reconhecer mais facilmente o tipo de oração que está sob a forma reduzida, podemos desenvolvê-la da seguinte maneira:

1) Substitui-se a forma nominal do verbo por um tempo do indicativo ou do subjuntivo;

2) Inicia-se a oração com um conectivo adequado (conjunção ou pronome relativo), de modo que apenas a forma da frase seja alterada, e não o seu sentido.

Observe agora como seria o desenvolvimento das orações já vistas:

Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

Forma Desenvolvida: quando terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.
Ouvimos uma criança chorando na praça.

Forma Desenvolvida: ouvimos uma criança que chorava na praça.

Análise da Oração: oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio.
Comprada a casa, a família mudou-se.

Forma Desenvolvida: Assim que comprou a casa, a família mudou-se.

Análise da Oração: oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio.

Obs.: dependendo do contexto, as orações reduzidas podem permitir mais de um tipo de desenvolvimento.


Orações Reduzidas de Gerúndio

Podem ser:

1- Subordinadas Adjetivas

Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.

2 -Subordinadas Adverbiais

a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.
b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.
c) Concessivas: Mesmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.
d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.

3 -Coordenadas Aditivas
Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.

Orações Reduzidas de Particípio
Podem ser:
1 -Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais. Veja o exemplo:
Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados.

2 -Subordinadas Adverbiais
a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia.
b) Concessivas: Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos.
c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido.
d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.

Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.
Exemplos:
Preciso estudar mais este semestre.
Os palhaços estão divertindo as crianças.
A viagem foi cancelada pela agência.

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orações Reduzidas

Como identificar as orações reduzidas:
a.  As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o verbo nas formas de gerúndio,particípio ou infinitivo, ou seja, nas suas formas nominais.
b.  Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações reduzidas não são ligadas através de conectivo.
c.  Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-la.
d.  Possuem as mesmas características sintáticas das orações subordinadas desenvolvidas.
e.  Há três tipos de orações reduzidas:
I. Reduzidas de Infinitivo
Substantiva
  • Subjetivas: É necessário gostar de frutas e verduras. (que se goste de frutas e verduras.)
  • Objetivas Diretas: O técnico assegurou serem seguras as máquinas. (que eram seguras as máquinas)
  • Objetivas Indiretas: Gosto de ficar sozinho. (que eu fique sozinho)
  • Predicativas: O melhor seria fazerem a viagem. (que fizessem a viagem)
  • Completivas Nominais: Eu estou disposto a arriscar tudo. (que eu arrisque tudo)
  • Apositivas: Ele nos fez um convite: comparecermos ao seu casamento. (que comparecêssemos ao seu casamento)
Adjetivas
  • Restritiva: Ela foi a única a apreciar o show. (que apreciou o show)
  • Explicativas: Aquele, a cantar no palco, é meu amigo. (que canta no palco)
Adverbiais
  • Causal: Eu lamento por ter chegado atrasado. (porque cheguei atrasado)
  • Temporal: Não podem ir embora sem cumprimentar o casal. (que cumprimentem o casal)
  • Final: Fiz um empréstimo para comprar um carro. (para que compre um carro)
  • Concessiva: Apesar de estar triste ela continua sorridente. (apesar de que esteja triste)
  • Condicional: Se cumprirem a promessa eu cumpro a minha. (caso cumpram a promessa)
  • Consecutiva: Ela se distraiu tanto a ponto de esquecer a discussão. (que esqueceu a discussão)
II. Reduzidas de Gerúndio
Adjetivas
  • Restritiva: Gosto de crianças correndo pela casa. (que corram pela casa)
  • Explicativas: Encontrei Maria, saindo de férias. (que saía de férias)
Adverbiais
  • Causal: Não cumprindo a promessa, sentiu remorsos. (porque não cumpriu a promessa)
  • Temporal: Faltando alguns minutos para o final da prova, eu terminei. (quando faltavam alguns minutos para o final da prova)
  • Concessiva: Mesmo estando doente assisti aos jogos. (mesmo que estivesse doente)
  • Condicional: Mentindo assim você ficará em uma situação difícil. (caso você minta assim)
III. Reduzidas de Particípio
Adjetivas
  • Restritiva: Temos apenas um carro comprado com muito sacrifício. (que compramos com muito sacrifício)
  • Explicativas: Fiquei surpresa com a casa, pintada de branco. (que pintaram de branco)
Adverbiais
  • Causal: Ferido na perna, ele não pode mais jogar. (porque se feriu na perna)
  • Temporal: Concluído o jogo, o time foi descansar. (quando concluíram o jogo)
  • Concessiva: Vencido o campeonato, permanecerão treinando. (mesmo que vençam o campeonato)
  • Condicional: Excluídas as doações, como funcionaremos? (caso excluam as doações)




Orações subordinadas reduzidas... esse nome lhe chama a atenção para algo? Sim, reduzidas.Reduzidas porque, como o próprio nome retrata, diz respeito a algo menor, reduzido, propriamente dito. Pois bem, como você sabe, as orações subordinadas, tanto as substantivas quanto as subordinadas adverbais, são introduzidas por conjunções, não é verdade? Não se lembra? Não se preocupe, vamos a um exemplo:

A professora disse que estava preocupada com os alunos.

Temos a oração principal: a professora disse.
Temos também a oração subordinada substantiva objetiva direta: que estava preocupada com os alunos.

Agora veja:

A professora disse estar preocupada com os alunos.

Constatamos que a conjunção integrante desapareceu e no lugar dela entrou uma forma nominal, expressa pelo verbo no infinitivo.
Dessa forma, temos uma oração subordinada reduzida de infinitivo.
Assim que entrou na sala a professora cumprimentou a todos.

Temos a oração subordinada adverbial temporal – assim que entrou na sala.

Temos também a principal – a professora cumprimentou a todos.

Reduzindo-a, temos:
Entrando na sala a professora cumprimentou a todos.

Como o verbo se encontra expresso no gerúndio, temos uma oração subordinada reduzida de gerúndio.
Assim que terminou a reunião os funcionários foram convocados.

Oração principal – os funcionários foram convocados

Oração subordinada adverbial temporal – assim que terminou a reunião os funcionários foram convocados.
Vamos reduzi-la?
Terminada a reunião os funcionários foram convocados.

Como pôde perceber, o verbo se encontra expresso no particípio, o que significa dizer que a oração se classifica como oração subordinada reduzida de particípio.