segunda-feira, 25 de setembro de 2023

MÓODULO 35 - As regências na escrita e na fala

 • A regência verbal estuda a relação de dependência entre o complemento verbal (termo regido) e o verbo (termo regente).

• A diferença entre a linguagem formal e a informal, ou entre a língua escrita e a língua oral, reflete-se no uso de alguns verbos. Há verbos que, em função da regência, ganham mais de um sentido.

• Regência nominal é a relação de dependência que se estabelece entre um nome (ou sintagma nominal) – chamado termo regido – e outro nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), chamado termo regente.

• O complemento nominal (termo regido) é um nome sempre precedido de uma preposição. A preposição que precede o termo regido é selecionada de acordo com o nome do qual o termo regido depende.

• A variação linguística é o fenômeno que ocorre com as línguas do mundo todo e consiste em fatores diversos que interferem na maneira como as pessoas utilizam a linguagem.

• As alterações linguísticas incidem no uso das regências verbal e nominal na norma-padrão e no português brasileiro coloquial oral.

MÓDULO 31 - Texto dissertativo: discussão de ideias

 • A leitura de textos dissertativos complexos será mais eficiente se o leitor utilizar certos procedimentos e estratégias, como: sublinha em frases que traduzem as ideias-núcleo dos parágrafos, esquema das ideias-núcleo, resumo de partes ou da totalidade do texto.

• As competências linguísticas e, sobretudo, o domínio da língua portuguesa são qualidades essenciais para o bom desempenho escolar e profissional.

MÓDULO 29 - Seleção lexical em texto argumentativo

 • Alguns dos fatores que determinam a seleção lexical no texto são: tema, intenção, gênero textual, suporte textual, destinatário, língua escrita ou oral, nível de formalidade da linguagem.

• O objetivo do texto argumentativo é influenciar ideias e comportamentos do interlocutor (leitor, ouvinte, internauta), daí ser construído com base em argumentos para sustentar ou refutar um ponto de vista.

• Os textos de opinião habitualmente são organizados por meio de uma seleção de recursos argumentativos que orientam o sentido para determinada direção no intuito de manter o interesse do leitor e obter sua adesão às ideias apresentadas.

• A vírgula isola o elemento intercalado entre o conector e a oração subordinada e que pode ser subtraído.

• Usa-se a letra g representando o som /j/ nas palavras derivadas de outras com g; nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: viagem, fuligem, ferrugem; nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Usa-se a letra j nas palavras que derivam de outras que empregam j; nas formas de verbos terminados em -jar e nas palavras de origem tupi, árabe e africana.

módulo 28 - Literatura e ideias: crítica social

 • Na arte e na literatura, o autor cria, inventa fatos e seres concretos que, por serem exemplares, representam ideias gerais.

• Geralmente, o autor não explicita a temática (teses, ideias, reflexões, críticas), que subjaz ao texto e deve ser interpretada pelo leitor.

• A sátira é um texto crítico que provoca o riso e a reflexão por meio do exagero de descrições, situações e comportamentos.

• O ato de ler realiza-se em dois níveis, concomitantes e interdependentes: o nível horizontal, do entendimento dos significados imediatos e das relações entre as partes do texto (relações sintáticas), e o nível vertical, da interpretação de significados profundos e velados do texto.

MÓDULO 26 - A linguagem nos movimentos argumentativos

 • O movimento argumentativo indica o posicionamento assumido pelos argumentadores na defesa de uma ou mais opiniões sobre um tema.

• Os movimentos argumentativos são:

• Movimento de sustentação: articula uma posição de concordância em relação a uma tese.

• Movimento de refutação: articula uma posição de discordância em relação à tese ou à sua sustentação.

• Movimento de negociação: articula uma tese que relativiza os posicionamentos, concordando com uns e discordando de outros.

• Operadores argumentativos são elementos linguísticos capazes de sinalizar o rumo para o qual a argumentação se dirige.

• A vírgula isola orações ou termos de orações que desempenham a mesma função sintática.

• A letra x representando o som /x/ é geralmente usada depois de ditongos, em palavras iniciadas por en-, palavras de origem indígena ou africana, palavras inglesas aportuguesadas e após a sílaba me-.

MÓDULO 25- Leitura de imagem: redes sociais

 • A leitura de uma fotografia deve combinar a observação do conteúdo (o assunto, a cena fotografada) e dos meios de expressão (linguagem visual, técnicas e escolhas do fotógrafo para captar a imagem).

• Além da representação documental da realidade, uma foto pode adquirir significados simbólicos, que devem ser interpretados pelos observadores.

• As redes sociais permitem a interação entre usuários. As postagens são compartilhadas e comentadas por visitantes e seguidores.

• Os comentários exprimem opiniões sobre as postagens e podem desdobrar-se em discussões e mesmo em polêmicas (comentários sobre comentários). As opiniões muitas vezes são manifestações emocionais, sem a sustentação de argumentos sólidos.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

MÓDULO 36 - VÍTIMAS, CRIMES, DETETIVES, INVESTIGAÇÕES: INTRODUÇÃO À NARRATIVA POLICIAL

• A narrativa policial envolve mistério e suspense.

• São personagens recorrentes nesse gênero: o detetive, a vítima e o criminoso.

• A resolução do mistério é obtida por dedução ou é fruto de investigações. 






Toda narrativa policial apresenta um crime, um delito, e alguém disposto a desvendá-lo, mas nem toda narrativa em que esses elementos aparecem pode ser classificada como policial. Isto porque além da presença destes elementos é preciso uma determinada forma de articular a narrativa, de construir a relação do detetive com o crime e com a narração etc. Sua gênese, seu ponto de partida é sempre uma dada situação de enigma. O enigma atua, então, como desencadeante da narrativa, e a busca de sua solução, a elucidação, o explicar o enigma, o transformar o enigma em um não-enigma é o motor que impulsiona e mantém a narrativa; quando se esclarece o enigma, se encerra a narrativa.  Para se pensar a narrativa policial, é importante destacar dois pontos desse texto.

 O primeiro deles é a substituição da intuição e do acaso pela presença da precisão e do rigor lógico na criação literária. Poe acredita que nada, no ato de criar literatura, pode ser atribuído ao acaso, mas que tudo caminha rigorosamente para a solução desejada.

 Um segundo ponto, correlato deste, é que então a história deve ser escrita ao contrário, de trás para diante, para que todos os incidentes convirjam para o fim desejado.

No romance enigma, a primeira história (a do crime) não estando imediatamente presente no livro, as investigações (e a narrativa) começam após o crime, presente na narrativa através da narração dos personagens diretamente envolvidos nele; a segunda história (a do inquérito ou investigação) é o espaço onde os personagens, especialmente o detetive e o narrador, não agem, mas simplesmente detectam e investigam uma ação já consumada.

Encontramos, também, no chamado romance enigma, uma das consequências básicas dessa estrutura: a imunidade do detetive. Uma vez que os personagens da segunda história, a do inquérito, não agem, mas apreendem sobre uma ação passada, e que as narrativas são elaboradas em forma de memória, via de regra, pelo amigo ou memorialista do detetive central, diminuem, em princípio, as possibilidades de o detetive morrer ou sofrer grandes danos no desenrolar da narrativa. Fato esse perfeitamente "enquadrável" na perspectiva inicial da narrativa policial, dada pela concepção do detetive não como um personagem, mas como uma "máquina de pensar". E as máquinas não morrem. O detetive não é uma pessoa, mas uma máquina semelhante a um homem apenas no que diz respeito às faculdades do intelecto.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

MÓDULO 34 Narrativa de mistério

 MÓDULO 34 Narrativa de mistério


• Nas narrativas de mistério, a escolha do foco narrativo e o tratamento dado a ele são recursos importantes para provocar os efeitos pretendidos (enigma, expectativa, surpresa, etc.):

− limitação do ponto de vista da narração pela escolha do foco narrativo em 1a pessoa;

− assunção do ponto de vista de uma personagem (ponto de vista limitado), no foco narrativo em 3a pessoa;

− ocultação de informações ou fornecimento de pistas falsas ao leitor, no foco narrativo em 3a pessoa.

• O leitor deve estar sempre atento aos índices fornecidos pelo narrador e formular hipóteses sobre o significado dos acontecimentos narrados.

• As falas das personagens podem ser apresentadas de dois modos:

− por meio do discurso direto, ou seja, da reprodução fiel do que a personagem disse no momento em que os fatos aconteciam – estrutura básica:

verbo (disse, perguntou, indagou, respondeu, pensou, etc.) + dois-pontos + mudança de parágrafo + travessão ou aspas;

− por meio do discurso indireto, ou seja, da incorporação da fala da personagem na fala do narrador – estrutura básica: verbo (do mesmo tipo empregado no discurso direto) + conjunção (que ou se) e adaptação dos tempos verbais, pessoas do discurso, advérbios, etc.

• As estruturas básicas dos discursos podEm ser modificadas e misturadas (discurso indireto livre).








MÓDULO 33 - O podcast

 MÓDULO 33 - O podcast


• O podcast tem inúmeras finalidades. Nesse Módulo, privilegiamos a divulgação de conhecimento ou opinião.

• A seleção do assunto a ser tratado depende também do interesse do ouvinte.

• A produção de podcast exige empenho na coleta de informações.

• A qualidade das informações e a checagem das fontes deve ser uma constante.

• Textos para serem lidos e para serem ouvidos são escritos de forma diferente.

• O roteiro escrito deve ser direto e objetivo.

• Textos para divulgação oral devem ser escritos e revisados, como aqueles para divulgação impressa.

• A gravação de podcast depende de ensaio e preparação do produtor.











MÓDULO 31 - Combinação de gêneros textuais

 MÓDULO 31 - Combinação de gêneros textuais


• Os tipos ou modalidades textuais são poucos e se definem por características linguísticas e finalidades comunicacionais. Costumam-se indicar seis tipos: o narrativo, o descritivo, o injuntivo, o expositivo (explicativo), o argumentativo e o dialogal (este, reconhecido por alguns autores).

• Os gêneros textuais são inúmeros e podem ter existência duradoura ou efêmera.

• A inclusão de um texto em um gênero textual é definida em função dos tipos ou modalidades textuais predominantes, da finalidade, do suporte em que é realizado ou divulgado, da estrutura, do conteúdo temático, etc.

• Um texto pertencente a um gênero pode conter partes classificáveis em outros gêneros.