A carta aberta é um gênero textual argumentativo, da esfera pública, cuja finalidade, em geral, é expressar protesto em relação a problemas sociais de interesse coletivo.
• A modalização reforça o poder de persuasão da carta aberta.
• Modalização é o resultado da atitude do enunciador em relação ao que comunica, por meio da fala ou
da escrita.
• Não existe interação comunicativa sem modalização, já que os interlocutores sempre incluem em sua fala ou escrita pontos de vista e argumentos em relação ao assunto tratado, no intuito de explicitar dúvida, certeza, emoção, ênfase, entre outros.
• A argumentatividade, que resulta de estratégias utilizadas no texto para levar o leitor em direção às conclusões desejadas pelo enunciador, está associada à modalização.
A seleção lexical visa à modalização, que pode ser expressa por recursos linguísticos, como a utilização de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas, verbos e locuções verbais, advérbios e locuções adverbiais que denotam juízos de valor sobre acontecimentos e fatos.
• Na escolha lexical que visa à modalização, os verbos desempenham uma função relevante devido à riqueza de sentidos e à variedade das suas formas.
• O final do vocativo das cartas pode ser pontuado pela vírgula ou por dois-pontos.
• O acento grave é usado na escrita para indicar a crase (ou fusão) da preposição a com o artigo a ou a vogal a inicial dos pronomes aquele, aquela, aquilo.
• A crase ocorre sempre que um a (o da preposição) se junta a outro a.
• A crase existe antes de palavras femininas, já que estas são antecedidas pelo artigo a.
• Não há crase antes de palavras masculinas, porque elas não aceitam o artigo feminino a.
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