quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Complemento nominal - Vídeos
Complemento Nominal
Complemento Nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:
Cecília tem orgulho da filha.
substantivo complemento nominal
substantivo complemento nominal
Ricardo estava consciente de tudo.
adjetivo complemento nominal
adjetivo complemento nominal
A professora agiu favoravelmente aos alunos.
advérbio complemento nominal
advérbio complemento nominal
Saiba que:
O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.
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4) Agente da Passiva
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
A vencedora foi escolhida pelos jurados.
Sujeito Verbo Agente da
Paciente Voz Passiva Passiva
Sujeito Verbo Agente da
Paciente Voz Passiva Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja:
Os jurados escolheram a vencedora.
Sujeito Verbo Objeto Direto
Voz Ativa
Outros exemplos:
Joana é amada de muitos.
Sujeito Paciente Agente da Passiva
Essa situação já era conhecida de todos.
Sujeito Paciente Agente da Passiva
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:
Este livro foi escrito por mim. (pronome)
b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 3
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.Observe o exemplo:
Substantivo Adjetivo (Adjunto Adnominal)
Note que o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:
Oração Principal Oração Subordinada Adjetiva
Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.
Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se o modo verbal da segunda oração.
Atenção:
Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo que: ele sempre pode ser substituído por:
Por Exemplo:
Essa oração é equivalente a:
|
Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).
Por Exemplo:
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oraçãosubordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. Nessas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas subordinadas adjetivasrestritivas. Existem também orações que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido, as quais denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1:
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Nesse período, observe que a oração em destaque restringe e particulariza o sentido da palavra "homem": trata-se de um homem específico, único. A oração limita o universo de homens, isto é, não se refere a todos os homens, mas sim àquele que estava passando naquele momento.
Exemplo 2:
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
Nesse período, a oração em destaque não tem sentido restritivo em relação à palavra "homem": na verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que já sabemos estar contida no conceito de "homem".
Saiba que:
A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.
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Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é necessário levar em conta as diferenças de significado que as orações restritivas e as explicativas implicam. Em muitos casos, a oração subordinada adjetiva será explicativa ou restritiva de acordo com o que se pretende dizer.
Exemplo 1:
No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva.
Exemplo 2:
Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.
Observações:
As orações subordinadas adjetivas podem:
a) Vir coordenadas entre si;
Por Exemplo:
e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
Por Exemplo:
o = antecedente
que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
Marcadores:
9º ano,
Orações Subordinadas,
Orações subordinadas adjetivas
Oração subordinada adjetiva 2
Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.
Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.
Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.
Orações subordinadas adjetivas reduzidas
As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.
Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)
O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.)
Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.)
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9º ano,
Orações Subordinadas,
Orações subordinadas adjetivas
Orações subordinadas adjetivas
Orações subordinadas adjetivas
Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.
As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Aqui serão apresentadas as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, que são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e que apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo.
Tipos de orações subordinadas adjetivas
Oração subordinada adjetiva explicativa: acrescenta uma informação acessória, ampliando ou esclarecendo um detalhe de um conceito que já de encontra definido. Aparece sempre separada por vírgulas e pode ser retirada da frase sem que haja alteração do sentido da mesma.
Exemplos:
- O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador.
- A professora Ana Luísa, que é a professora mais nova da escola, não veio trabalhar hoje.
Oração subordinada adjetiva restritiva: especifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único, definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.
Exemplos:
- Ele é um dos poucos diretores que é apreciado por todos os funcionários.
- Toda comida que é fresca é mais saborosa
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Orações subordinadas adjetivas
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Funções do Pronome "SE" - Aula 26
O Verbo e a Palavra
"SE"
Dentre as diversas funções exercidas pelo "se", há duas de particular interesse
para a concordância verbal:
a) quando é índice de indeterminação
do sujeito;
b) quando é partícula apassivadora.
b) quando é partícula apassivadora.
Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são
conjugados na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Precisa-se de governantes interessados em
civilizar o país.
Confia-se em teses absurdas.
Era-se mais feliz no passado.
Confia-se em teses absurdas.
Era-se mais feliz no passado.
Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos
(VTDI) na
formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito
da oração.
Exemplos:
Construiu-se um posto de saúde.
Construíram-se novos postos de saúde.
Não se pouparam esforços para despoluir o rio.
Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.
Construíram-se novos postos de saúde.
Não se pouparam esforços para despoluir o rio.
Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.
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a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o
verbo, o pronome “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou
sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”.
Ex: A garota penteou-se diante do espelho.
Ex: A garota penteou-se diante do espelho.
Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)
b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos
diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética.
Dica importante:
No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.
Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs.
Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas.
Dica importante:
No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.
Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs.
Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas.
Ex: Contaram-se histórias estranhas.
c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
Índice de indeterminação do
sujeito – Relaciona-se
a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados
na 3ª pessoa do singular.
Nota importante:
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.
Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
Alguém precisa de funcionários qualificados.
Nota importante:
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.
Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
Alguém precisa de funcionários qualificados.
Ex: Discorda-se do fato.
d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
Partícula de realce ou
expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal
classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso
haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos,
indicando uma ação proferida pelo sujeito.
Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.
Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.
Ex: Ele acabou de sentar-se.
e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.
Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.
Ex: Ele acabou de sentar-se.
e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles
que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase
sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se,
arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros.
Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.
Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.
Ex: Ela não cansa de queixar-se.
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint55.php
http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-particula-se.htm
http://www.portugues.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html
domingo, 2 de agosto de 2015
Adjunto Adnominal - Aula 27
Começaremos
compreendendo o conceito de adjunto adnominal. Ele se caracteriza como o termo
que especifica, determina ou explica um substantivo, e por
essa razão podemos afirmar que possui uma função adjetiva, ou seja, a de
atribuir uma qualidade, uma característica.
Assim sendo, para que tudo fique bem claro, vamos analisar o
enunciado que vem a seguir?
O garoto esperto ganhou uma linda bola.
Vamos embarcar numa missão imbatível: irmos à caça dos
substantivos dessa oração: Pronto! Já os encontramos e eles são representados
por:
GAROTO O
ESPERTO
ESPERTO
BOLA UMA
LINDA
LINDA
Constatamos que em torno dos dois substantivos que encontramos
(garoto e bola) existem algumas palavras que os acompanham, representadas por:
o, esperto, uma e linda.
Todas essas palavras pertencem às classes gramaticais, das quais
já temos conhecimento.
Pois bem, conheceremos a
partir de agora quais são exatamente os elementos que pertencem a essas
classes, que representam os adjuntos adnominais. Para isso, aproveitaremos o
exemplo expresso pela oração anterior:
Os adjuntos adnominais conferem
uma característica ao substantivo
Artigos
definidos ou indefinidos:
O
– artigo definido
Uma
– artigo indefinido
Pronomes
adjetivos
Mesmo
que na oração eles não estejam presentes, são representados por “aqueles,
aquelas, meus, minha, sua, entre outros”.
Numerais
adjetivos
Representados
pela classe dos numerais, podendo ser cardinais (um, dois, etc.), ordinais
(primeiro, terceiro, etc.), entre outros.
Adjetivos
Esperto
Linda
Linda
Locuções
adjetivas
Vimos
as ondas do mar.
(marítimas)
É
sincero o amor de mãe. (materno)
Adjunto Adnominal
É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual
pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos,
pronomes adjetivos enumerais adjetivos. Veja o exemplo a seguir:
O poeta inovador
|
enviou
|
dois longos
trabalhos
|
ao seu amigo de
infância.
|
Sujeito
|
Núcleo do Predicado Verbal
|
Objeto Direto
|
Objeto Indireto
|
Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos,
respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do objeto
indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os adjuntos adnominais:
o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta;
o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao
substantivo trabalhos;
o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de infância são adjuntos adnominais de amigo.
Observe como os adjuntos adnominais se prendem
diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do
verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um
pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de
acompanhá-lo nessa substituição.
Por Exemplo:
O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.
Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:
Ele deixou uma obra originalíssima.
As palavras "o",
notável e português tiveram de acompanhar
o substantivo poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo aconteceria se
substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:
O notável poeta
português deixou-a.
Saiba que:
A percepção de que o adjunto adnominal é sempre parte de um outro
termo sintático que tem como núcleo um substantivo é importante para
diferenciá-lo do predicativo do
objeto. O predicativo do objeto é um termo que se liga ao objeto por
intermédio de um verbo. Portanto,
se substituirmos o núcleo do objeto por um pronome, o predicativo permanecerá
na oração, pois é um termo que se refere ao objeto, mas não faz parte dele.
Observe:
Sua atitude
deixou os amigos perplexos.
Nessa oração, perplexos é predicativo do objeto direto (os amigos). Se substituíssemos esse
objeto direto por um pronome pessoal, obteríamos:
Sua atitude
deixou-os perplexos.
Note que perplexos se refere ao objeto, mas não faz parte dele.
|
Distinção entre Adjunto Adnominal e
Complemento Nominal
É comum confundir o adjunto adnominal na forma de
locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra,
considere o seguinte:
a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominaispodem ligar-se a substantivos,
adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um
adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver
preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.
b) O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos
significados transitam. Portanto, seu valor
é passivo, é sobre ele que recai a ação.
O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os
exemplos:
Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.
A expressão "à mãe" classifica-se como
complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação
de amar.
Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.
A expressão "de mãe" classifica-se como
adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.
O adjunto adnominal caracteriza, determina, modifica ou qualifica um
substantivo, atribuindo características, qualidades, modo de ser, etc, a ele.
Pode ser um adjetivo, locução adjetiva, artigo, pronome adjetivo e numeral. Entre
ele e o termo referente não existe nenhum outro termo.
O adjunto adnominal, às vezes, pode ser confundido com complemento nominal ou com predicativo, mas é importante prestar atenção às características
dos últimos:
Diferença entre Complemento nominal e
Adjunto adnominal
O complemento nominal acompanha substantivo, adjetivo e advérbio, indica
alvo de uma ação e só pode ser substantivo abstrato. O adjunto adnominal, por
sua vez, acompanha qualquer tipo de substantivo e indica o agente de uma ação.
Exemplo:
Os investimentos do governo com educação deveriam ser maiores.
subst abstr ativo (governo é investidor)
subst abstr ativo (governo é investidor)
No exemplo acima, vemos o governo que investe, sendo agente do
investimento. A frase, portanto, é um adjunto adnominal. Veja outro exemplo:
A minha ida ao dentista foi cancelada.
subst abstr passivo (eu vou ao dentista, eu é agente, dentista é paciente)
subst abstr passivo (eu vou ao dentista, eu é agente, dentista é paciente)
No exemplo anterior vemos o sujeito "eu" que vai ao dentista,
este último é passivo porque receberá a ação de minha visita. A frase,
portanto, é complemento nominal.
Diferença entre Predicativo e Adjunto
adnominal
O predicativo é um termo que atribui características ao sujeito e ao
objeto. É acompanhado de verbo, preposições ou pelo conectivo como. Sendo termo essencial da oração, para descobrir se é predicativo ou
adjunto é só fazer a substituição do sujeito ou do objeto por um pronome: o que
for dispensável é adjunto, o que não for é predicativo. Exemplos:
·
Pintei aquela parede velha ontem.
·
Pintei-a ontem.
Note que ‘velha’ desaparece sem alterar o sentido da frase. Neste caso,
é adjunto adnominal. Outros exemplos:
·
Considero sua decisão infeliz.
·
Considero-a infeliz.
Nestes exemplos, note que "infeliz" vem para completar
"decisão" e não desaparece da frase porque é essencial. Neste caso, é
predicativo.
BIBLIOGRAFIA
·
CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova
minigramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2005.
·
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – vol 2. 5.ed. São Paulo: Atual, 2000.
·
CIPRO NETO, Pasquale ; INFANTE, Ulisses. Gramática
da língua portuguesa. São Paulo; Scipcione, 2008.
·
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar
gramática. Ed renovada. São Paulo: FTD, 2007.
Ana Gabriela Figueiredo Perez
Estudos Literários - Unicamp
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